Sinopse do texto: Ayrton Dutra (org.) Luciana Grupelli Laponte, autora do texto
A autora traça um paralelo entre o ensino da história da arte e a elaboração dos livros didáticos de arte que utilizam biografias de artistas para enfatizar um discurso ideológico, na maioria das vezes arbitrário, para atrair a atenção para o texto e do público consumidor destes produtos. Este fato, estende-se para as salas de aula, através de professores que sem um senso crítico contribuem para difundir tais idéias.
Defende sua colocação, com base em trechos de livros de história da arte, destinados tanto ao público infanto-juvenil, quanto ao público em geral e, na dialética textual com autores como Michel Foucault e historiadoras feministas, tais como a americana, Linda Nochlin, Whitney Chadwick, Lisa Tickner dentre outras, que defendem a importância da mulher no processo de construção histórica-social e artística. A autora busca embasamento teórico para sua crítica contra uma história da arte preconceituosa nos âmbitos racial, genérico e classista da sociedade.
Acusa essas “pseudo”-biografias[1] de propagarem idéias à cerca do mito das capacidades inatas do indivíduo, da genialidade e grandiosidade de artistas famosos, e da intimidade promíscua da vida desses artistas bem como seus temperamentos e peculiaridades.
Tais considerações perpetuam a idéia que artistas são loucos e temperamentais, que tiveram vidas marginais e conturbadas, que foram por esses motivos geniais e únicos e que dispunham de uma suposta capacidade inata ou o chamado “dom” e que, por esses motivos entraram para a história da arte.
Com esses pressupostos, a autora aproveita para aprofundar a crítica aos críticos e historiadores, que “elegem” os personagens que deverão constar ou não na história da arte, em detrimento de outros. Uma crítica a historiadores que continuam presos a uma tendência de super-valorização do gênio do artista que, segundo a autora, surge com os textos de Giorgio Vasari, no século XV, na Itália.
Propõem uma releitura crítica dessa história, para a utilização na arte-educação, em escolas e ressalta o importante papel do educador como mediador desse processo de ensino aprendizagem e propagação de idéias, inclusive no momento de pesquisar junto aos alunos a contextualização histórica de determinadas obras e seus autores.
[1] Nota pessoal
A autora traça um paralelo entre o ensino da história da arte e a elaboração dos livros didáticos de arte que utilizam biografias de artistas para enfatizar um discurso ideológico, na maioria das vezes arbitrário, para atrair a atenção para o texto e do público consumidor destes produtos. Este fato, estende-se para as salas de aula, através de professores que sem um senso crítico contribuem para difundir tais idéias.
Defende sua colocação, com base em trechos de livros de história da arte, destinados tanto ao público infanto-juvenil, quanto ao público em geral e, na dialética textual com autores como Michel Foucault e historiadoras feministas, tais como a americana, Linda Nochlin, Whitney Chadwick, Lisa Tickner dentre outras, que defendem a importância da mulher no processo de construção histórica-social e artística. A autora busca embasamento teórico para sua crítica contra uma história da arte preconceituosa nos âmbitos racial, genérico e classista da sociedade.
Acusa essas “pseudo”-biografias[1] de propagarem idéias à cerca do mito das capacidades inatas do indivíduo, da genialidade e grandiosidade de artistas famosos, e da intimidade promíscua da vida desses artistas bem como seus temperamentos e peculiaridades.
Tais considerações perpetuam a idéia que artistas são loucos e temperamentais, que tiveram vidas marginais e conturbadas, que foram por esses motivos geniais e únicos e que dispunham de uma suposta capacidade inata ou o chamado “dom” e que, por esses motivos entraram para a história da arte.
Com esses pressupostos, a autora aproveita para aprofundar a crítica aos críticos e historiadores, que “elegem” os personagens que deverão constar ou não na história da arte, em detrimento de outros. Uma crítica a historiadores que continuam presos a uma tendência de super-valorização do gênio do artista que, segundo a autora, surge com os textos de Giorgio Vasari, no século XV, na Itália.
Propõem uma releitura crítica dessa história, para a utilização na arte-educação, em escolas e ressalta o importante papel do educador como mediador desse processo de ensino aprendizagem e propagação de idéias, inclusive no momento de pesquisar junto aos alunos a contextualização histórica de determinadas obras e seus autores.
[1] Nota pessoal
Um comentário:
Olá,
Gostei muito deste artigo da Luciana ( A vida dos artigos famosos educam?) quando o conheci cursando uma disciplina na Usp. Gostaria de saber se vocês tem ele na integra, pois procuro na internet e não encontro. Alguém tem ele em formato digital? Meu email é gabriela_lambert@yahoo.com.br
Gabriela
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