Resenha do texto: Arte na educação escolar de Maria Rezende e Maria Heloísa Ferraz. .
As autoras analisam nesta primeira parte do livro, o ensino da arte na escola através da contextualização histórica da disciplina. Partindo da nomenclatura do termo da disciplina, educação artística, até os dias de hoje. Revê e aponta algumas tendências que perpassam inevitavelmente por questões políticas e econômicas, destaca alguns movimentos significativos, tanto em âmbito positivo como representantes de um entrave no desenvolvimento da metodologia de ensino da arte, tal como a tecnicização das disciplinas como um todo e consideram estes conhecimentos históricos fundamentais para a formação do arte-educador de hoje.
Ao final do capítulo, as autoras, apontam sugestões metodológicas para análise e reestruturação do ensino da arte de maneira crítica e abrangente, partindo das realidades regionais e de um olhar crítico sobre a história e sociedade.
Segundo as autoras, “A Educação Através da Arte é, na verdade, um movimento educativo e cultural que busca a constituição de um ser humano completo, total, dentro dos moldes do pensamento idealista e democrático. Valorizando no ser humano os aspectos intelectuais, morais e estéticos, procura despertar sua consciência individual, harmonizada ao grupo social ao qual pertence. Pág. 15”.
As autoras criticam a supervalorização da expressividade individual, isenta de orientação, discussão e contextualização histórica.
Define três tipos de pedagogia de tendência idealista-liberal: A pedagogia tradicional, a renovada ou escolanovista (início da década de 30) e a tecnicista. Todas acríticas e pautadas em modelos ultrapassados de educação e ideais liberais e positivistas. Tendências essas que impregnam a realidade escolar até hoje.
Nesta etapa do texto, encontra-se uma análise da metodologia de ensino do desenho nas escolas e de seu significado, incluindo o ensino de mú incluindo o ensino de mficado.o desenho nas escolas e de seu significado..dologia de ensino da arte.psica, canto orfeônico e trabalhos manuais.
A Pedagogia Renovada tem suas origens nos pensamentos do filósofo americano John Dewey e em teorias da psicologia cognitiva, na psicanálise e na Gestalt com o intuito de situar o aluno como produtor de arte. Esta tendência prevalece no contexto nacional até a década de 90 privilegia o fazer, ou seja, o processo de produção, em lugar do produto final.
A pedagogia tecnicista, em síntese é importada dos EUA entre 1960 e 1970 e visa formar mão-de-obra especializada e consequentemente excedente para as necessidades industriais e de mercado vigentes na época e que de certa forma vigora até hoje em muitos setores da educação secundária e de nível superior.
As autoras finalizam o capítulo escrevendo sobre a tendência Realista-Progressista, segundo qual o termo progressista, designa as tendências que, partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sócio-políticas da educação. Tem como principal mentor o pedagogo brasileiro, Paulo Freire e sua Pedagogia Libertária. Por sua vez, resume-se na importância dada a experiências de autogestão, não-diretividade e autonomia vivenciadas por grupos de alunos e seus professores. Valorizam o ensino público como direito de todos os cidadãos e por uma educação humanitária e democrática.
Considerando a prática social como ponto de partida e objetivo do trabalho pedagógico, através da mediação do professor, esse autor[1] propõe os seguintes passos:
a) Situação orientadora inicial (síncrese) _ Criação de uma situação, aguçamento de curiosidade, colocação clara do assunto; ligação com o conhecimento e a experiência que o aluno traz; proposição de um roteiro de trabalho; formulação de perguntas instigadoras;
b) Desenvolvimento operacional (análise); proposição de atividade ao aluno (pesquisa, estudo individual, seminários exercícios);
c) Integração e generalização (síntese): conclusões, generalizações, consolidação de conceitos.
[1] Ver José Carlos Libâneo, Democratização da Escola Pública: A Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos, São Paulo, Loyola, 1985.
As autoras analisam nesta primeira parte do livro, o ensino da arte na escola através da contextualização histórica da disciplina. Partindo da nomenclatura do termo da disciplina, educação artística, até os dias de hoje. Revê e aponta algumas tendências que perpassam inevitavelmente por questões políticas e econômicas, destaca alguns movimentos significativos, tanto em âmbito positivo como representantes de um entrave no desenvolvimento da metodologia de ensino da arte, tal como a tecnicização das disciplinas como um todo e consideram estes conhecimentos históricos fundamentais para a formação do arte-educador de hoje.
Ao final do capítulo, as autoras, apontam sugestões metodológicas para análise e reestruturação do ensino da arte de maneira crítica e abrangente, partindo das realidades regionais e de um olhar crítico sobre a história e sociedade.
Segundo as autoras, “A Educação Através da Arte é, na verdade, um movimento educativo e cultural que busca a constituição de um ser humano completo, total, dentro dos moldes do pensamento idealista e democrático. Valorizando no ser humano os aspectos intelectuais, morais e estéticos, procura despertar sua consciência individual, harmonizada ao grupo social ao qual pertence. Pág. 15”.
As autoras criticam a supervalorização da expressividade individual, isenta de orientação, discussão e contextualização histórica.
Define três tipos de pedagogia de tendência idealista-liberal: A pedagogia tradicional, a renovada ou escolanovista (início da década de 30) e a tecnicista. Todas acríticas e pautadas em modelos ultrapassados de educação e ideais liberais e positivistas. Tendências essas que impregnam a realidade escolar até hoje.
Nesta etapa do texto, encontra-se uma análise da metodologia de ensino do desenho nas escolas e de seu significado, incluindo o ensino de mú incluindo o ensino de mficado.o desenho nas escolas e de seu significado..dologia de ensino da arte.psica, canto orfeônico e trabalhos manuais.
A Pedagogia Renovada tem suas origens nos pensamentos do filósofo americano John Dewey e em teorias da psicologia cognitiva, na psicanálise e na Gestalt com o intuito de situar o aluno como produtor de arte. Esta tendência prevalece no contexto nacional até a década de 90 privilegia o fazer, ou seja, o processo de produção, em lugar do produto final.
A pedagogia tecnicista, em síntese é importada dos EUA entre 1960 e 1970 e visa formar mão-de-obra especializada e consequentemente excedente para as necessidades industriais e de mercado vigentes na época e que de certa forma vigora até hoje em muitos setores da educação secundária e de nível superior.
As autoras finalizam o capítulo escrevendo sobre a tendência Realista-Progressista, segundo qual o termo progressista, designa as tendências que, partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sócio-políticas da educação. Tem como principal mentor o pedagogo brasileiro, Paulo Freire e sua Pedagogia Libertária. Por sua vez, resume-se na importância dada a experiências de autogestão, não-diretividade e autonomia vivenciadas por grupos de alunos e seus professores. Valorizam o ensino público como direito de todos os cidadãos e por uma educação humanitária e democrática.
Considerando a prática social como ponto de partida e objetivo do trabalho pedagógico, através da mediação do professor, esse autor[1] propõe os seguintes passos:
a) Situação orientadora inicial (síncrese) _ Criação de uma situação, aguçamento de curiosidade, colocação clara do assunto; ligação com o conhecimento e a experiência que o aluno traz; proposição de um roteiro de trabalho; formulação de perguntas instigadoras;
b) Desenvolvimento operacional (análise); proposição de atividade ao aluno (pesquisa, estudo individual, seminários exercícios);
c) Integração e generalização (síntese): conclusões, generalizações, consolidação de conceitos.
[1] Ver José Carlos Libâneo, Democratização da Escola Pública: A Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos, São Paulo, Loyola, 1985.
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