Sinopse do texto: . Ana Mae Barbosa.
Como referência histórica no campo da leitura de imagem, refiro-me, a proposta triangular desenvolvida por Ana Mae[1]. Uma metodologia para o ensino da arte desenvolvida inicialmente, nos Estados Unidos, na década de sessenta e, posteriormente, desenvolvida pela Getty Center for Educational in Arts. Esta metodologia visa, segundo Ana Mae, desenvolver a capacidade de crítica da obra de arte por parte do aluno. Propõe alguns procedimentos com base na descrição e análise de obras de arte, na interpretação e julgamento da obra, na investigação de seus significados, com base em dados coletados anteriormente. Discute questões estéticas que tratam diretamente da qualidade expressiva da obra, sem emitir juízos de valor como conceitos de belo ou feio.(BARBOSA, 1991).
Como referência histórica no campo da leitura de imagem, refiro-me, a proposta triangular desenvolvida por Ana Mae[1]. Uma metodologia para o ensino da arte desenvolvida inicialmente, nos Estados Unidos, na década de sessenta e, posteriormente, desenvolvida pela Getty Center for Educational in Arts. Esta metodologia visa, segundo Ana Mae, desenvolver a capacidade de crítica da obra de arte por parte do aluno. Propõe alguns procedimentos com base na descrição e análise de obras de arte, na interpretação e julgamento da obra, na investigação de seus significados, com base em dados coletados anteriormente. Discute questões estéticas que tratam diretamente da qualidade expressiva da obra, sem emitir juízos de valor como conceitos de belo ou feio.(BARBOSA, 1991).
A autora questiona acerca das aulas de livre expressão em artes, o que me leva a utilizar as observações de Freinet e ressalva de Ana Mae acerca do assunto. Segundo Freinet (1979), “a livre expressão é a própria manifestação da vida. Praticar a expressão livre é dar a palavra à criança, é dar-lhe meios de se exprimir e de se comunicar”.
Contudo, a livre expressão por si só não é suficiente para o desenvolvimento da análise crítica por parte do espectador, tornando-se necessário introduzi-lo nos ”códigos” que traduzem a linguagem visual[2].
Faz-se imprescindível, discutir e descrever a imagem em sala, incentivando continuamente, o hábito de leitura imagética como exercício para a ampliação da capacidade cognitiva e crítica. O que inclui, em todas as instâncias, a análise constante da produção de cada indivíduo em classe. Levando-os a selecionar o que consideram de maior relevância na produção pessoal com base nos exercícios praticados em grupo durante as atividades.
O estudante, precisa estar constantemente integrado com seu fazer, o que se dá, quando existe um estímulo adequado por parte do mediador e um interesse pessoal pela temática abordada.
No texto, a autora sugere algumas metodologias e utiliza pinturas de artistas famosos como exemplo. Propõe a prática da descrição e interpretação de imagens, biografia do artista, exercícios de aprendizagem e algumas questões sugeridas pelo professor. Trata ainda da questão processual de avaliação e de auto-avaliação dos alunos.
Levanta dados de autores pioneiros que participaram na pesquisa de arte-educação aprofundando na referência a metodologia desenvolvida pelo DBAE (Disciplined Based Art Education) do Getty Center e da sua ênfase na crítica de arte.
[1] Cf. BARBOSA, Ana Mae _ A importância da imagem no ensino da arte: Diferentes metodologias, in, A imagem no ensino da arte: Anos 80 e novos tempos, São Paulo Perspectiva, 1991 p. 36-37
[2] Cf. BARBOSA,1991, p. 40-41
3 comentários:
i love this blog!!!!!!!!!!!!
by THIAGO LOURES
olá adorei seu comentário sobre o livro, muito interessante.Gostaria de saber se vc não tem o livro digitalizado, preciso deste e de outros livros de arte para um concurso e não acho na net. Desde já agradeço. Meu email é xuca.rosa@hotmail.com
Ola Mariluce, somente agora vi o seu post.
Eu nao tenho o livro. Vc ja experimentou a biblioteac publica. Ana Mae é muito popular e geralmente fácil de encontrar.
No meu site em ingles e português existem muitos outros bons conteúdos de arte-educação.
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