Acreditamos que parte de nossa felicidade encontra-se nas mesas de bares nos finais de semana com os amigos. Afinal de contas, “damos um duro danado” durante a semana inteira e precisamos de um alívio para nossas frustrações através do consumo de bebidas bem geladas, baladas badaladas e tudo o mais que se puder consumir.
Geralmente nos aborrecemos com pedintes nas mesas dos bares, dos mesmos bares que nos encontramos para relaxar e esquecer dos “problemas” mas, principalmente dos “nossos” problemas.
As reações são as mais diversas, alguns fingem que não vêem, outros dão esmola, outros não dão por “princípio”, outros vêem os pedintes com olhos “piedosos”, alguns estabelecem diálogos bem curiosos e outros ainda se aborrecem. Há aqueles que observam o fato e refletem sobre ele, uma minoria. Outros procuram trazer tal reflexão para um diálogo de botequim e sobram concepções sociológicas, geralmente conformistas, sobre o tema.
Contudo, os mesmos pedintes que nos “aborrecem”, continuam ecoando as vozes de uma maioria que, infelizmente representa a realidade de nosso país e para a qual não podemos virar as costas, até mesmo pela impossibilidade de virarmos as costas para nós mesmos.
Assim, caro cidadão, precisamos sim, encontrar possibilidades para resolver tais problemas no cotidiano e não apenas com moedas de R$0,10. Ainda que, para isso soneguemos os impostos (desviados de seus verdadeiros fins) e o entreguemos diretamente na mão daqueles que deveriam recebê-lo através de empregos dignos para poderem estar ao nosso lado na mesa de um bar, dividindo a conta.
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Um comentário:
Interessante essa análise do ambiente.
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